09/12/2025

Uma homenagem ao João Bosco Botelho, 77, em 9 de setembro de 2025.

 

Obrigado meu irmão, por tudo!

João partiu esta madrugada, no Rio de Janeiro, ao lado de sua esposa e filhas. Depois de uma existência de muitas vitórias, chegou o momento de retornar. Está dolorido, mas temos que voltar! Aqui, aprendemos e nos curamos, a fim de viver a eternidade, agora, livre de limitações!

Devo muito a ele! Ele foi como um pai para mim, na adolescência. Quando morávamos em Niterói ele cuidou d’euzinho aplicando vacinas contra alergias e orquestrando um equilíbrio para fortalecer o corpo e enfrentar a asma. Como adulto recebi apoio dele no casamento e no acesso à Suframa. Procurei e procuro honrar essa ajuda, tanto no matrimônio quanto profissionalmente, e mesmo em outros espaços e tempos, atuando e me comportando sempre de forma crítica, com liberdade e independência, portanto, seguindo a minha natureza. A Bhagavadgita, bíblia hindu, ensina que melhor cumprir mal a nossa missão do que bem a de outrem.

Recentemente, em Manaus, esteve ao meu lado quando fiz a revascularização do coração. Igualmente me acompanhou quando ano passado fiz a cirurgia de remoção dos pólipos. Sempre orientando o melhor segundo seu conhecimento e experiência. Aqui é notório que realizou uma trajetória profissional fora da curva, para muito cima da média, tanto como médico quanto como professor. Essa performance talvez tenha sido sua maior contribuição para a minha existência, como referência na busca contínua do conhecimento. Sua coleção de títulos e medalhas, acadêmicas e científicas, atestam esta percepção.

Casou-se com a Dayse e teve três filhas: Renata, Flávia e Raquel, que lhe deram netos e netas. A eles todos deixo aqui meus sinceros sentimentos, desejando que permaneçam em paz, para que ele passe em paz para a dimensão que o Absoluto lhe dedicar, visando continuar cumprindo sua evolução espiritual. Neste quesito, sou egoísta, pois desejo que ele se una à Brahman, como Atman que somos! Tal qual como desejei o mesmo para o Botelhão (2005) e a Elizoca (2013), nossos pais. A família Lopes Botelho, assim, perde mais um membro, meu irmão João. Euzinho, Sebastião, Maria da Glória e Maria da Conceição continuamos aqui, aprendendo e nos curando.

Euzinho, a Quinhazinha, minha esposa Ana Cristina, a Carolina e a Catharina, minhas filhas, estamos tristes e chorosos, pois a presença dele junto a família Ribeiro Botelho sempre foi de muito carinho e atenção. Ele salvou muitas vidas e formou muitos profissionais que, sem dúvida, reconhecem o valor dele como homem e como profissional. Portanto, tem muitos méritos, deixando um legado robusto!

Meu irmão, vá em Paz e na Luz! Obrigado por tudo!

SempreLuz! Antônio José Botelho, 66.



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