Obrigado meu irmão, por tudo!
João
partiu esta madrugada, no Rio de Janeiro, ao lado de sua esposa e filhas.
Depois de uma existência de muitas vitórias, chegou o momento de retornar. Está
dolorido, mas temos que voltar! Aqui, aprendemos e nos curamos, a fim de viver a
eternidade, agora, livre de limitações!
Devo
muito a ele! Ele foi como um pai para mim, na adolescência. Quando morávamos em
Niterói ele cuidou d’euzinho aplicando vacinas contra alergias e orquestrando
um equilíbrio para fortalecer o corpo e enfrentar a asma. Como adulto recebi
apoio dele no casamento e no acesso à Suframa. Procurei e procuro honrar essa
ajuda, tanto no matrimônio quanto profissionalmente, e mesmo em outros espaços e tempos, atuando e me comportando sempre de forma crítica, com liberdade e independência, portanto, seguindo a minha natureza. A Bhagavadgita, bíblia hindu, ensina que melhor
cumprir mal a nossa missão do que bem a de outrem.
Recentemente,
em Manaus, esteve ao meu lado quando fiz a revascularização do coração.
Igualmente me acompanhou quando ano passado fiz a cirurgia de remoção dos
pólipos. Sempre orientando o melhor segundo seu conhecimento e experiência.
Aqui é notório que realizou uma trajetória profissional fora da curva, para
muito cima da média, tanto como médico quanto como professor. Essa performance
talvez tenha sido sua maior contribuição para a minha existência, como
referência na busca contínua do conhecimento. Sua coleção de títulos e medalhas, acadêmicas e científicas, atestam esta percepção.
Casou-se
com a Dayse e teve três filhas: Renata, Flávia e Raquel, que lhe deram netos e
netas. A eles todos deixo aqui meus sinceros sentimentos, desejando que
permaneçam em paz, para que ele passe em paz para a dimensão que o Absoluto lhe
dedicar, visando continuar cumprindo sua evolução espiritual. Neste quesito,
sou egoísta, pois desejo que ele se una à Brahman, como Atman que somos! Tal
qual como desejei o mesmo para o Botelhão (2005) e a Elizoca (2013), nossos pais. A família Lopes Botelho,
assim, perde mais um membro, meu irmão João. Euzinho, Sebastião, Maria da Glória
e Maria da Conceição continuamos aqui, aprendendo e nos curando.
Euzinho,
a Quinhazinha, minha esposa Ana Cristina, a Carolina e a Catharina, minhas
filhas, estamos tristes e chorosos, pois a presença dele junto a família Ribeiro
Botelho sempre foi de muito carinho e atenção. Ele salvou muitas vidas e formou
muitos profissionais que, sem dúvida, reconhecem o valor dele como homem e como
profissional. Portanto, tem muitos méritos, deixando um legado robusto!
Meu
irmão, vá em Paz e na Luz! Obrigado por tudo!
SempreLuz! Antônio
José Botelho, 66.

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