29/09/2025

SOBRE YOGA: ontem&hoje&amanhã

 

Yoga: brevíssimo histórico, alguma atualidade e sinais de futuro[1]

Sarvānanda Deva

Há uma regra básica do judô que é a de utilizar o próprio corpo do adversário como arma para derrota-lo. Assim, grosso modo, não tenho aversão à ideia de visualizar o Yoga como uma técnica de academia de ginástica, mesmo considerando a inadequação do espaço, por exemplo. Ao contrário, talvez seja possível arregimentar mais buscadores espirituais para junto do Sistema de Patanjali e seus correlatos tântricos. Tomo como referência minha própria experiência, qual seja de ter entrado no Yoga pela dor, no caso pela perspectiva de pânico com o zumbido adquirido nos ouvidos nos idos de 2005. Hoje, além de o pânico estar afastado, o zumbido em si não tem mais a força que tinha a provocar desconforto emocional. Às vezes, apenas enche a paciência, pois ainda está lá. Mas o que é mais importante é que me tornei um buscador da Liberação, o que poderá se dar com o autoconhecimento. Ou seja, o Yoga, uma escola milenar que surgiu na Índia, sinaliza para uma espiritualidade, adotando definições e conceitos, quais dharma; karma; samsara; maya; dentre outros.

Não tenho dúvidas que um yogue capaz de usufruir de poderes paranormais conquistados com a Liberação, viajando no tempo desde a antiguidade até esta contemporaneidade, entenderia essa perspectiva em prol da extensão de benefícios espirituais para todos os seres.

Por outro lado, considero equivocada negar sua questão filosófica ou doutrinária que o mundo ocidental se escusa esclarecer de forma ampla. Entendemos que em todos locais em todos os tempos de uma forma ou de outra as sociedades são condicionados em padrões de comportamento. Isso faz parte do jogo cósmico, aonde se dá o processo de aprendizado que transita da piedade para a compaixão como passaporte para a Liberação sob a graça divina. Portanto, qualquer que seja a oportunidade espiritual, em tese, se oferece ferramentas e instrumentos para que se alcance a não identificação do corpo, mente e espírito com a existência em vigília, considerando sua transitoriedade. Essas múltiplas linhas de entendimento e procedimento podem ter sido oferecidas pelo próprio Ser. Ao fim e ao cabo, escudado pela filosofia yóguica, todos os seres serão libertos ao final das eras cósmicas, reiniciando-se o jogo sob a coordenação do Ser.

É possível, neste sentido, que os verdadeiros benefícios do Yoga possam ser estendidos àqueles que tiverem o primeiro contato pelas academias, ainda que na forma errada de dizer e fazer, isto é, enquanto malhação. Mas, alguns poderão estar preparados para entender seus ensinamentos. Junto ao princípio da tolerância e da comunhão entre as correntes espirituais, as demais também sinalizam para uma Solução Última conformando uma Realidade Definitiva. Essas pessoas também frequentam academias e lá não se vê uma igrejinha. Então, talvez, poder praticar posturas e respiratórios em academias seja um privilégio.

Para tanto, tento argumentar que a abordagem moderna está apenas incompleta e preconceituosa. Incompleta porque, mesmo no nível das assertivas que se estabelece, de bem-estar geral, deixa-se de dizer que as posturas oferecem ajustamentos psicofísicos que promovem uma transformação de comportamento, com vistas à Liberação, independentemente até de qualquer doutrinação. Preconceituosa porque não admite a doutrinação maior que todo ser humano sofre com a alienação determinada por qualquer sistema de organização política, envolvendo o social, o econômica, o religioso, enfim, abrangendo os aspectos institucionais e culturais, em todos os locais de todos os tempos, pelo que se admite que o Yoga encerre uma filosofia perene.

Sentindo-me, na qualidade de um Ser realizado, após viajar no tempo e no espaço, contente por verificar que a prática do Yoga estaria beneficiando outros seres além de sua territoriedade original, abrindo caminho para as possibilidades da Liberação. Admite-se como verdade a afirmação de Patanjali, de que a busca pela Liberação somente acontece, ou certamente tem-se maior possibilidades diligentes, com saúde plena.

Percebo a possibilidade da difusão do Yoga nesta contemporaneidade, cujos benefícios, conforme admitido acima, poderiam ser poderosíssimos para a sociedade globalizada que se aculturou numa condicionalidade materialista. Esse caminho seria extremamente propício para a consecução da nova utopia da humanidade a ser lastreada sob a ética da sustentabilidade. Nesse cenário futuro, numa solução normativa, poder-se-ia desenvolver a solidariedade em superação da competição que sustenta o sistema capitalista. Isso já seria um bom indicador que os venenos que camuflam o Ser nos corações de todos os seres estariam sendo dissipados.

De plano deve-se argumentar, em minha opinião, a perspectiva da tolerância e, sobretudo, da comunhão entre as diversas trilhas, veredas ou caminhos espirituais. Todos com boa fé levam ao divino. A adoção de seus mistérios e ensinamentos como dogmas absolutos da verdade é que tornam os relacionamentos entre tais caminhos com caráter conflituoso e até mesmo belicoso.

Assim, defino Yoga como um caminho espiritual para o autoconhecimento, com a desidentificação egóica frente ao Ser que já somos, que proporciona a liberdade e a imortalidade, vale dizer, que realiza a Liberação e sua contraparte, qual seja a superação do ciclo de morte e renascimento. No sentido dito acima, respeitando a lógica cristã da ressurreição e o entendimento ateu de tudo se encerra na materialidade, por exemplo.

Não. Não creio que a tradição yóguica deva perder sua essência para propiciar ajuda aos seres humanos passíveis de perceber sua filosofia espiritualizada e espiritualizadora. Mas, como advogo acima, não deveremos perder a oportunidade histórica de difundi-la em benefícios de todos os seres, mesmo que num primeiro momento seja como meio para combater o stress e aumentar o bem-estar, ou seja, conferir melhor qualidade de vida. Portanto, sua tradição deve ser cultuada e reverenciada. Contrariamente à lógica materialista das academias, nas escolas de Yoga seus professores responsáveis devem alimentar e incentivar as discussões dos princípios filosóficos yóguicos, visando induzir abertamente dos praticantes se tornarem buscadores, porém, a partir de suas próprias reflexões e conclusões. Não me parece impossível que atletas de academia, que utilizem as aulas de Yoga para, sob a necessidade do alongamento e até mesmo da função aeróbica, ou ainda para mitigar as tensões do cotidiano, migrem para escolas de Yoga e, nestas, passem a adotar e a praticar uma visão de mundo que permita uma transformação no sentido de conquistarem a Liberação.

Ratifico que entendo fundamentalmente o Yoga como uma espiritualidade, ou seja, um caminho espiritual. Ainda que haja mistérios, como a lógica da reencarnação ou transmigração, o processo de Liberação do ciclo de morte e renascimento, conforme proposto por Patanjali, é algo bem palpável e quase científico. O importante é que esse caminho, espiritual, gera não uma religião, mas uma cultura, expressa numa ética yóguica. O conflito entre ressurreição e reencarnação pode ser apenas aparente, ou duas faces de uma mesma moeda, na medida em que o liberto em vida possa estar ressurgido junto ao Absoluto, ao Conhecimento, ao Ser.

Penso que existem vários fatores para o Yoga estar chamando a atenção para esta modernidade. A globalização atual [observe-se que as caravelas que chegaram ao Novo Mundo também cumpriram papel similar ao que as redes sociais cumprem hoje], por exemplo, oportuniza que as culturas se mesclem. E nesse processo as sociedades passam a tomar contato e a conhecer, e eventualmente adotar, as visões de mundo [mitologia; cosmologia e pertinentes filosofias] de outros lugares do planeta.

Num segundo aspecto, talvez mais profundo, a sociedade mundial começa a se dar conta da insustentabilidade do modo de pensar e agir, portanto, de viver, da civilização dita ocidental [observe-se que o modo de produção e distribuição que lastreia nossa ocidentalidade é hegemônico]. Nessa nova utopia, superada a disputa política entre capitalismo e comunismo, e sua concernente guerra fria, talvez a espiritualidade yóguica seja uma opção convergente com essa perspectiva societária a ser erigida sob a égide da ética sustentável na medida em que aborda claramente o princípio da impermanência das coisas e dos seres, enquanto processo de evolução espiritual e, por conseguinte de Liberação.

Em ambos os casos [da aceleração da globalização e do desenvolvimento sustentável] penso que o Yoga poderá oferecer enormes benefícios para a humanidade, sem dúvida alguma numa perspectiva de tolerância e comunhão entre as demais espiritualidades.

Penso que há, neste início de milênio, uma ampliação de seguidores do Yoga no ocidente e especialmente no Brasil, e, portanto, de buscadores da Liberação, que potencializam seu verdadeiro aspecto, sagrado. Essa perspectiva multiplica os efeitos demonstrações para a sociedade. Contudo, creio que não podemos desprezar as possibilidades relativas aos meios, no caso presente nas academias com abordagem de malhação e nas escolas de Yoga sob a lógica apenas do busca do equilíbrio corpo & mente, para proporcionar bem-estar para os seres humanos, como expectativas para um caminhar espiritual.

Minha contribuição, para a mitigação desta realidade que se vive, deverá estar vertida para a perspectiva que defendi acima, ao longo das argumentações decorrentes de uma imaginária viagem no tempo de um yogue realizado e liberto. Há uma interconexão entre as questões subliminares que as motivaram, qual seja, conferir o lugar sagrado e poderoso do Yoga. Sempre que possível deverei estar socializando para todos os seres que desejarem os benefícios do Yoga, a partir do combate ao stress e do aumento o bem-estar para fins de melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, deverei estar cultuando e reverenciando sua tradição, isto é, refletindo e contemplando sobre seus ensinamentos perenes. Simplesmente porque a partir do acaso, como um latino americano, adotei o Yoga como um caminho espiritual. Portanto, me tornei um buscador da Liberação sob a filosofia que o Yoga oferece. Claro, que nessa perspectiva estarei processando uma transformação pessoal, convergindo positivamente para mudar o mundo no sentido de uma ética sustentável. Ao fim e ao cabo, estar-se-ia ratificando a busca do Estado de União [Yoga] por meio de sua Ordem [Dharma] pertinente.



[1] Reflexão elaborada a partir das três tarefas propostas pelo professor Pedro Kupfer, durante a realização do Módulo II, do Curso Livre de Formação em Yoga, realizado em Mariscal entre 12 de setembro e 9 de outubro de 2011. A reflexão partiu de uma série de perguntas interconectadas e interdependentes referentes à posição do Yoga para e no mundo moderno, associando-a à sua história e ao seu futuro, inclusive, considerando sua convivência com outras espiritualidades.

27/09/2025

HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DA QUINHA DE 67 ANOS

 

Uma versão 6.7 em comemoração

By Quinho[1]

A ideia é narrar os festejos do aniversário da Quinhazinha. A data foi 29.8.2025,[2] mas a farra foi comemorada em três etapas. Inicialmente, despretensiosamente como o desejo deste que elabora esta crônica de viajar&passear. Neste sentido, a decisão da Quinhazinha é sempre demorada& difícil, mas em geral tem acolhido a intenção de desfrutar viajando&passeando fora de Manaus, no que é possível. Foi assim depois da revascularização do miocárdio deste nome& forma, quando fomos para Sampa em abril deste ano, depois Lisboa em junho, em seguida Campos de Jordão em julho e agora, novamente, Sampa em agosto.

Mas, voltando ao tema do título da prosa. Quando tudo ficou definido em termos de período&hotel&passagens emergiu a configuração da programação para as farras de celebração da existência renovada da Quinhazinha, agora com 67 anos. Começo a escrever em 3.9.2025. O passeio aconteceu entre 22 de agosto e 1.9.2025. E o encontro com a família no dia 2.9.

A emergência da programação surgiu com a coincidência da ida do genro&ricafilhaquerida Carolzinha para São Paulo à trabalho, entre 23 e 26 de agosto, com ida redefinida para 24 em função do cancelamento do voo. O casal sempre festeiro &farrista então elaborou uma série de almoços& passeios, incluindo uma ida ao estádio do Morumbi para assistir o jogo São Paulo x Atlético (mineiro), onde vibramos com a vitória do tricolor por 2x0. A performance da torcedora em foco dos festejos de aniversário foi espontânea&natural. Euzinho já não ia a campo fazia um bom tempo, desde a Copa do Mundo realizada no Brasil, em 2014, e na oportunidade das Olimpiadas, também no Brasil, ocorrida em 2016.

A celebração da existência da Quinhazinha foi realizada em três momentos: com a Carolzinha&Germano em Sampa, depois com o casal de amigos Lincoln&Selma e, finalmente, com toda a família reunida, ontem, dia 2.9.2025, num lanche-jantar no Camarada Camarão, no Manauara shopping. Portanto, um longo festejo, com várias farras.

Primeiro Momento

A programação elaborada pelo casal Botelho&Andrade foi a seguinte:

1. Sábado à noite jantamos no restaurante Ça-Va Bistrô, do chef Erick Jacquin. Lá fizemos o primeiro brinde em homenagem ao aniversário da Quinhazinha.

2. No domingo, visitamos juntos, o local do apartamento que a família Botelho&Andrade está comprando no Brooklin. Uma grande conquista! Em seguida, fomos almoçar no Ibirapuera, no restaurante Bottega Bernacca, onde brindamos mais uma vez saúde para a Quinhazinha. À noite, conforme dito acima, fomos ao jogo no Morumbi, com direito ao Camarote do Ídolos do tricolor paulista, que traz uma bela imagem&marca: tu és forte! tu és grande! Lá experimentei um cachorro-quente, lembrando dos tempos em que ia ao Maracanã torcer pelo Fluzão, base do princípio tricolor.

3. Na segunda-feira, almoçamos na Casa do Porco, no centro de São Paulo, considerado um dos melhores restaurantes do mundo. Lá fizemos uma degustação de vários pratos com base suína. Desta vez, só com a Carolzinha, pois o Germano ficou trabalhando em reuniões, mas com renovados brindes de saúde para a Quinhazinha. À noite, o casal Botelho&Andrade teve jantar profissional.

4. Na terça-feira, almoçamos novamente euzinho&Quinhazinha com a Carolzinha no shopping Cidade Jardim no restaurante Adega Santiago. Novamente&sempre brindes de felicitações para a Quinhazinha! Germano continuou em reuniões. À noite, casal Botelho&Andrade retornou a Manaus.

A primeira etapa dos festejos foi super super!

Segundo Momento

Ainda em Manaus a Carolzinha deu força para fazermos dois bate&volta, sugerindo São Roque, roteiro de vinhedos, e Holambra, terra das flores. Com a ajuda do Lincoln, conseguimos desfrutar de dois passeios: Santos-SãoVicente&Holambra.

O primeiro aconteceu dia 30 de agosto, sábado, onde almoçamos no restaurante Terraço, na Ilha Porchat, que oferece uma vista espetacular da praia de Santos. Euzinho já havia estado lá numa viagem solo, em 2017. Na oportunidade, andei no teleférico de São Vicente para acessar uma visão da baia de Santos. Lembro, ainda, de ter visitado o museu do Café, onde funcionou a bolsa de valores correlata, que mostra a trajetória do capital cafeeiro, ainda hoje um importante produto mátrio&pátrio. Santos possui o maior complexo portuário da América Latina, que contemplei num passeio de barco. No retorno, ainda deu pedal de assistirmos à peça O Pai, no shopping Higienópolis, um drama da fase de demência das segundas adolescência&infância, que alguns têm que enfrentar. Serviu de alerta para mantermos água&sol, sonoregular&movimentospermanentes&dietaadequada, relacionamentos &amizades e sobretudo meditações&orações regulares, perfazendo uma boa espiritualidade! Foi um passeio muito legal, especialmente pela companhia do casal Alves& Marrocos.

O segundo passeio se deu no dia seguinte, dia 31 de agosto, domingo. A visita a Holambra, cidade das flores, também foi muito bacana. De quebra, na ida, entramos em Vinhedo, quando perambulamos pelo seu perímetro e cruzamos o seu centro, vislumbramos a pracinha&igrejinha. Lá, em Holambra, passeamos bastante pela cidade, que está em festa com a realização da maior exposição de flores&plantas do Brasil, intitulada Expoflora 2025, que vai de 29.8 a 28.9. A opção de não entrar na Expoflora decorreu de termos achado o preço dos ingressos muito caro. Todavia, sem dúvida valeria a pena, pois flores são flores! Ainda assim, visitamos um dos dois lagos de Holambra e o Moinho dos Povos Unidos, considerado o maior da América Latina. Além disso, tomamos sorvete de flores e passeamos pela ruazinha de calçamento com bandeirolas da feira, restaurantes&cafeterias, bastante arborizada, onde lanchamos antes de retornar para São Paulo, capital. Meu lanche foi uma belezura: cachorro-quente com duas salsichas alemãs, queijo e batata palha; delicioso! Almoçamos num self-service, que oferece uma comida gostosa& caseira.

Os dois passeios foram feitos com veículo alugado, dividindo as despesas com o casal amigo. Os trajetos, no geral, foram feitos com calma&tranquildade. Contudo, o retorno para a Sampa, desde Holambra, não foi sem emoções, na medida em que saímos da rota da IA por cinco vezes, o que provocou um atraso na chegada de mais uma hora. Inclusive, ao errarmos as entradas próximas ao aeroporto de Congonhas, mergulhamos em um pequeno trecho de ruas estreitas&escuras, trazendo apreensão& aflição, pelo menos para este que escreve. Atuei como copiloto, também com desatenções. Com os vacilos, imediatamente, sugeri que o amigo tivesse maior prudência, pois apesar da longa experiência em viagens pelas estradas brasileiras, os sentidos com o avançar da idade não são mais os mesmos, especialmente dirigindo à noite. O amigo contra-argumentou a necessária frequência para o devido relaxamento nas viagens noturnas, todavia continuarei apostando na prudência, ainda que a IA redirecione a trajetória. Chegamos à Congonhas, para entregar o carro alugado em torno das 23h, uma hora depois do previsto inicialmente. Afora este episódio, foram momentos de alegria& descontração com muitas risadas& gargalhadas. Aqui, renovo meus agradecimentos ao casal amigo, e tenho certeza de que a Quinhazinha me acompanha nesse sentimento.

Inclusive, com eles chegamos ao clímax da crônica. Após euzinho almoçar com a Quinhazinha no Ristorantino Caffè, no shopping Higienópolis, fomos, à noite, comer uma pizza na festejada Pizzaria Veridiana, no posto de Higienópolis. A disposição arquitetônica interna da pizzaria foi adaptada de uma fazenda de café, cujo prédio vem desde os tempos da escravatura. Na oportunidade, dia 29 de agosto de 2025, quando a Quinhazinha estava festejando 67 anos, cantamos finalmente os “parabéns para você” com o bolo&velinhas que a ricafilhaquerida Carolzinha, carinhosa&amorosamente, encomendou de Manaus. Aliás, delicioso. Uma turma de colaboradores da pizzaria alegrou a farra, batendo junto os parabéns. Clientes ao lado, que acompanharam a prosa, ganharam um pedacinho do bolo. A Quinhazinha assoprou sua segunda velinha, demandando pedidos&desejos íntimos& pessoais; a primeira foi no almoço. À propósito, já de manhã, colaboradores do Transamerica Executive Paulista foram até o apartamento cantar os parabéns para a Quinhazinha, que também ganhou flores enviadas pelas ricasfilhas queridas de Manaus.

A segunda etapa dos festejos também foi super super!

Terceiro Momento[3]

No dia 2 de setembro, a farra foi com a família completa: Quinhazinha&Euzinho; Germano&Carolzinha; Armando& Cathyzinha; e MariaClara&Manuela&MariaEduarda&MariaJúlia, quando lanchamos-jantamos no Camarada Camarão! Lá a Quinhazinha ganhou mais presentes; e soprou novas velinhas – a terceira! À propósito das lembrancinhas euzinho dei uma bolsinha Zara; um sapatinho Arezzo e uma camiseta de academia Nike; da Carolzinha ganhou bolo& champanhe& escapulário; da Cathyzinha bonecão&quebra-cabeça&bermudaLevi’s; do casal amigo um jogo de calça& blusa. Além disso, como disse acima, recebeu flores das filhotasqueridas, como ela as chamam. A Quinhazinha ficou coberta&resguardada de proteção&carinho! Que venham novas comemorações& celebrações! Foram longas, agradáveis e alegres comemorações, como ela merece tanto![4]

Eventos Isolados[5]

Logo na chegada, dia 22.8, pela manhã, fui à Livraria Martins Fontes bater ponto! Lá, comprei um livrinho de poesias de Rumi, o sábio sufi, para o amigo Lincoln, que fez 67 anos dia 20 de agosto. É leonino com a Elizoca, minha mãe; a Quinhazinha, claro, é virginiana. Na oportunidade, comprei também o livro do Osho, intitulado Zen: sua história e seus ensinamentos, repondo-o na minha biblioteca, pois havia presenteado a dra. Luciana, que me atendeu ano passado para ver a qualidade do sangue deste organismo&psiquismo. Também presenteamos o Lincoln com um calção de verão da Decathon. No final da tarde, fomos visitar os amigos Lincoln&Selma, onde papeamos bastante, já prescrutando os passeios relatados acima.

No sábado pela manhã, dia 23.8.2025, fomos bater na emergência do Igesp, para a Quinhazinha obter uma prescrição para a sinusite, que a incomodava com dores de cabeça. No final da tarde, fui ao cinema, na Reserva Cultural, onde assisti ao filme biografia de Charles Aznavour, um craque imigrante armeno, que deu relevante contribuição para a cultura francesa com suas letras&músicas. Antes, euzinho&Quinhazinha almoçamos no restaurante Pecorino Trattoria, no shopping Cidade de São Paulo.

Na segunda-feira à tarde, dia 25.8.2025, fui novamente ao cinema, agora para assistir O Último Moicano, que encena a história de um pastor de ovelhas que resiste às investidas &ameaças da máfia por suas terras, visando negócios turísticos na costa da Córsega. O drama transcorre quando ele, acidentalmente, mata um mafioso que o intimidava. A partir daí dá-se uma caçada, ao mesmo tempo em que vira herói, a comunidade lhe presta solidariedade, ajudando a fugir. À noite voltei ao Reserva Cultural para assistir ao filme Uma Bela Vida, que retrata a fronteira entre a fronteira entre a vida e a morte pela doença cruel&finalística. O centro da narrativa é um departamento hospitalar francês de cuidados paliativos. Um filósofo escritor publica sobre a temática e ele próprio tem um câncer adormecido, que poderia acordar de uma hora para outra. Ele se aproxima do médico responsável pelo departamento de cuidados paliativos. Daí várias historinhas; a última, do próprio filósofo, fica em suspense. Mas, podemos supor que ele vai ter que lutar pela vida para uma boa morte! Na oportunidade, comprei uma versão em quadrinhos do livro O Admirável Mundo, um clássico do Aldous Huxley, que presenteei para a fonoaudióloga Tânia que me atendeu na compra frustrada do aparelho auditivo, relatada adiante.

Na terça-feira, dia 26 de agosto, pela manhã, foi minha vez de fazer uma consulta na gastro-protologista, para averiguar desequilíbrios associados ao estomago&intestino&hemorroidas deste organismo& psiquismo. Felizmente, passível de tratamento medicamentoso. Ando meio estremecido com duas cirurgias em menos de um ano. Depois, almocei com a Quinhazinha no Le Jazz Brasserie, no shopping Higienópolis.

Na quarta-feira, dia 27 de agosto, pela manhã comprei um aparelho auditivo, pois a perda passou de leve para moderada e minhas ricasnetas queridas Maria Clara e especialmente Manuela têm me cobrado uma solução. Mas infelizmente o aparelho deu pau no domingo (31,1), me forçando a devolvê-lo na segunda-feira (1.9). Confesso que até achei bom, na medida em que a resistência ainda é grande, embora a necessidade esteja estabelecida. No sentido financeiro, resgatei o crédito comprometido no cartão com a compra em 18 parcelas; que aparelhinho caro esse, gente! A gerência do Centro Auditivo Viver foi compreensiva&correta. No finaldetarde&iníciodanoite (27.9), nos encontrarmos com o casal amigo Alves&Marrocos no Mundo Pão do Olivier, no Conjunto Nacional, da Paulista, onde desfrutamos de pães& doces super gostosos com cafezinho&chá, oxigenando&renovando a agenda para os passeios já relatados. Em seguida, fomos assistir ao show do Trupe Chá de Boldo – Rua do Rio, no Centro Cultural Fiesp – Teatro Sesi, da Paulista. Lincoln sempre lembrando que fazia parte das comemorações do niver da Quinhazinha.

No dia 28 de agosto, pela manhã fui passear de metrô com o amigo Lincoln, indo até a rua 25 de março, objetivando comprar duas deusas hindus (Kali&Durga), para presentear amigas yoginis, Ianeza&Silvana,[6] mas batemos fofo, pois a firma Katmandu se mudou para o Brás. Contudo, o passeio valeu a pena, especialmente pela visita à Estação da Luz, cuja arquitetura lembra a de Londres, segundo o Lincoln. Almoçamos num ótimo restaurante vegetariano, o Pop Vegan, perto de onde ele mora, com um custo-benefício super favorável, pois a comida é muito boa. Lá conhecemos um paraibano super gente boa, Adalberto, que trabalha como narrador de audiolivro e que está voltando para sua terra para cuidar, como filho caçula, dos pais idosos. Lembrei do papel deste personagem, organizando a existência da Elizoca, no estágio final.[7] À noite, novo encontro com o casal Alves& Marrocos, já com os preparativos finais para os passeios em comemoração ao niver da Quinhazinha. Lanchamos no Madero, do shopping Pátio Paulista.

Para passar a régua e fechar a conta, no dia 1 de setembro, almoçamos no restaurante Andiamo, no shopping Cidade de São Paulo, e euzinho lanchei um saboroso sanduba choripan no restaurante Cortés Asador, no aeroporto de Guarulhos.

As investidas na saúde me subtraíram a oportunidade de contemplar a arte de Monet, em temporada de exposição no Masp. Em contrapartida, pintei pequenas mandalas e finalizei três jogos médios Sudoku. À propósito, concluí a leitura do tópico “Quem Sou Eu?”, do livro Pérolas de Sabedoria, de Sri Ramana Maharshi. Por fim, ofereci como sempre tenho feito, mais uma mudinha de roupa (duas calças Lewis; duas bermudas Hering e um fleece Solo) para um colaborador do Conjunto Nacional, na Paulista. E está tudo bem!

Entre&durante um evento&outro, umas&algumas comprinhas! Lembro de idas&retornos na Decathlon e compras na Hering& Shoulder. Na Decathlon repus uma calça segunda pele, de duas doadas em Campos de Jordão; da Hering ganhei, da Quinhazinha, uma camiseta simples, na cor salmão. Isso, sem falar nas visitas às farmácias.

Terminei a prosa, em versão bruta para revisão, dia 5.6.2025! Vida ainda mais longa para Quinhazinha, com bem-estar renovado e espiritualidade aprofundada! Esse tripé é tudo o que precisamos para valorizar&honrar a existência humana!

Galeria de flashes&fotos

Pessoas de óculos sorrindo

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Nota: Em Holambra: mil vezes mil flores para a Quinhazinha!

 

Grupo de pessoas sentadas ao redor de uma mesa de restaurante

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Nota: Jantando no Ça-Va. Almoçando no Bottega Bernacca.

Pessoas sentadas ao redor de uma mesa de restaurante

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Nota: No Morumbi, comendo cachorro-quente. Na Casa do Porco.

Pessoas sentadas ao redor de uma mesa

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.Pessoas sentadas ao redor de uma mesa de restaurante

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Nota: Almoçando no Adega Santiago. Lanchando no Mundo Pão do Olivier.

 

Pessoas posando para foto de óculos escuros sorrindo

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Nota: Indo para Santos&SãoVicente. Indo para Holambra.

Uma imagem contendo mesa, segurando, comida, frente

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.Mulher sentada em frente a mesa com copos e pratos

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Nota: Assoprando velinhas e fazendo pedidos!

Nota: Comendo pizza na Veridiana. Almoçando no Terraço.

Pessoas sentadas ao redor de uma mesa com comida

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Nota: Almoçando&lanchando em Holambra.

 

Nota: Lançando no Madero. No Teatro Sesi, na Paulista.

 

Nota: Indo para Sampa; voltando, ao lado da amiga Janete, num arranjo aleatório, quando colocaram o papo em dia, com boas lembranças&risadas.



[1] Tratamento amoroso&carinhoso do casal nos tempos da brilhantina, quando a paixão&tensão rolavam soltos. Diminutivo de Tutuquinha&Tutuquinho.

[2] Nesta data também fazem aniversário o irmão João e o sobrinho Thiago. Assim, ademais, ficam aqui registrado meus votos de vida longa com bem-estar e espiritualidade para eles!

[3] Infelizmente, não houve registros fotográficos desse momento, além do assopro das velinhas.

[4] A crônica mereceu revisão, com correções&acréscimos, do amigo Lincoln. Inclusive esta frase, a última deste parágrafo, que acolhi, é de sua lavra, enquanto vaishnava exemplar&exímio bhaktiyogin.

[5] Apenas aparentemente isoladas; na realidade, as partes formam um quebra-cabeça que se complementam mutuamente, numa peça só, com centralidade na Quinhazinha!

[6] Dia 5 de setembro, num café da manhã com a família de Silvana, companheiro &filha e irmã&sobrinha, em sua casa, e com amigos do Yoga, Izaltina& Marineuza também yoginis presentes, soube que ela igualmente faz aniversário dia 29.8. Desta forma, registro meu desejo de vida longa para ela com bem-estar e espiritualidade!

[7] A Elizoca faleceu, outrossim, dia 29.8.2013!